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Curitiba, Paraná, Brazil
Apaixonada pela língua portuguesa, livros, música e culinária. Queria cursar letras, mas acabei entrando na faculdade de informática, área em que trabalho até hoje.

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quinta-feira, 6 de setembro de 2012
"Be good to yourself when, nobody else will"

Por que às vezes pensar em si mesmo é tão difícil?! Quando se acostuma a viver pelos outros, abdicar da sua vida em prol das outras pessoas que amamos, voltar atrás é muito difícil.

É sempre uma decisão que pede determinação, força de vontade e coragem, muita coragem.  É difícil, mas nem sempre o fácil é o melhor.

Chega uma hora que a gente se sente tão perdido e vê tudo dar errado. Um erro deixar chegar a esse ponto. Escolhas erradas, decisões precipitadas. É tudo escuro e você não vê uma luz no fim do túnel, se sente sozinho, perdido, assustado. 

Mas se já está tudo ruim, se tudo já deu errado, ainda pode piorar? 

Não seria  melhor arriscar?!?

"Seja bom pra você quando ninguém mais for"
terça-feira, 4 de setembro de 2012
O dicionário assim define a avareza:
“1. Excessivo e sórdido apego ao dinheiro. 2. Falta de generosidade, mesquinhez”.

É mais nesses dois sentidos que o termo será usado e ampliado neste texto.

A avareza é uma patologia do Ter. Como se sabe há muito tempo, o Ter e o Ser são duas dimensões fundamentais da condição humana. O Ter relaciona-se às necessidades concretas, da vida dita mecânica, que correspondem à satisfação das exigências do corpo: alimentação, excreção, sexo, reprodução, abrigo e a inclinação — que varia de pessoa a pessoa — de acumular dinheiro e bens materiais.

A dimensão do Ser liga-se à vida que pode ser chamada de não-mecânica, e compreende os sentimentos, as emoções, a intuição, o imaginário e os impulsos de realização pessoal e interpessoal. Nessa linha de raciocínio, a avareza inclui o tomar posse dos outros (que gera o ciúme mórbido, por exemplo) e o que podemos chamar de “avareza de qualidades”, que leva algumas pessoas a se apossarem de determinados atributos e posar de modelos para as outras: o “super-santo” (que acha que todo mundo é pecador); o “super-honesto” (que imagina que todos são corruptos); o “superinteligente” (que está convencido de que vive cercado de imbecis); o “super-erudito” (que acredita que todos os outros são ignorantes).

 Enfim, trata-se da volúpia da posse de tudo aquilo que puder ser capturado, colecionado e acumulado, que leva as pessoas a venerar o material e “materializar” o que não é material.