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Curitiba, Paraná, Brazil
Apaixonada pela língua portuguesa, livros, música e culinária. Queria cursar letras, mas acabei entrando na faculdade de informática, área em que trabalho até hoje.

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domingo, 28 de agosto de 2011
Tem hora de parar - e tem hora de partir.

Tem hora de permanecer quieto e calado num canto, e tem hora de cantar e de voar.

Agora, agora não é hora de dobrar as asas, nem de calar a voz, nem de catar gravetos para fazer o ninho.

Agora não é hora de sentir remorsos.


Não é hora de buscar consolo, nem de caiar o túmulo.


Agora que estou na beirada, bêbado de alegria e pronto para o salto, não me segure em nome de nada.


Não queira impedir-me dizendo que é muito cedo, ou que é muito tarde, ou que está escuro, é perigoso, muito alto, muito fundo, muito longe...


Não!


Se você não puder incentivar-me para o salto; se você não puder empurrar-me em direção à Vida, então não me segure.


Não me prenda, nem me amarre.


Não envenene com teu medo a minha dança.


Seja só uma silenciosa testemunha desta vertigem.


Porque agora, agora é hora de voar.


É hora de abrir-me a todas as possibilidades.


E saltar num voo livre e sem destino para dentro de mim mesmo.


Edson Marques
sábado, 27 de agosto de 2011
Certo dia, enquanto voltava pra casa de ônibus, ouvi dois jovens conversando. Bem um deles não era tão jovem assim, deve estar na meia idade, por assim dizer. O outro deve ter no máximo uns 16 anos.

O “jovem mais velho” estava com um violão, o que chamou a atenção do mais novo, que estava vestido inteiro de preto, incluindo pulseiras, unhas e até lápis de olho.

Não demorou muito o jovem de preto puxou assunto com o rapaz do violão, primeiramente perguntando de que marca o mesmo era. Depois perguntou se ele tem banda e diante da resposta afirmativa, que tipo de música a banda dele tocava. A resposta foi ROCK! Aí a conversa começou a ficar interessante. O rapaz disse que era roqueiro e quis saber que tipo de rock a banda tocava, primeiro perguntou se era Hardcore. A reposta foi Metal, Heavy Metal.

E aí que veio a parte mais interessante da conversa. O rapaz quis saber quais bandas de “Metal Core” (será que ele desconhece a existência de Heavy Metal?!) o outro gostava e tocava, todo empolgado.

A resposta foi Black Sabbath, Iron Maiden, Judas Priest, entre outras. Bom, o rapaz disse que conhecia apenas uma ou outra música do Iron e não conhecia as outras bandas. Garanto que eu não fui a única que se surpreendeu com a afirmação... Depois ele citou algumas bandas que nem lembro o nome, pois nunca tinha ouvido falar, aliás, uma das bandas se chamava Glória, acho eu. Disse que aquelas eram as bandas que ele ouvia. O músico disse que já tinha ouvido falar em algumas daquelas bandas e que eram bandas mais novas. O rapaz afirmou que não eram novas, que algumas já tinham até 2 cds lançados e outra “já” tinha 2 anos de existência.

Pois é né, como o Iron e o Sabbath vão concorrer com bandas que tem 2 cds e "JÀ" tem 2 anos de existência?!

É pra acabar!

O que os novos roqueiros escutam?! Que roqueiros são esses que mal conhecem Iron e nunca ouviram falar em Black Sabbath?!

Esse aí ainda é um dos roqueiros atuais “melhorzinhos”, porque tem aqueles que curtem Restart e Cia.



sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Quando os pais não defendem a própria Liberdade, e não ensinam o seu filho a dizer "não" — nem lhe permitem o sagrado direito de fazer escolhas — ele se tornará um bichinho obediente. Talvez comportado, mas não criativo. Digno de dó. Vai demorar para aprender a tabuada do sete. Aceitará tudo o que lhe diz o pastor, e jamais questionará os professores. Vai seguir sempre o que lhe manda a namorada. Terá medo de tomar decisões. Será subordinado a chefes autoritários, e provavelmente vai se casar com uma mulher ciumenta e de pouquíssima cultura. Viverá com o rabo no vão das pernas pelo resto da vida. Não terá brilho nos olhos. Jamais será um líder.

Se você tem filho - ou é um - pense nisso.

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Quando os pais não valorizam a própria Liberdade e não incentivam a filha a dizer "não" — nem lhe concedem o sagrado direito de fazer escolhas — ela provavelmente se tornará uma mulher submissa, sem graça e sem criatividade. Terá dificuldades em calcular o troco, e aritmética e xadrez lhe parecerão coisas do outro mundo. Aceitará tudo o que lhe diz o padre ou o pastor. Também não questionará seus professores. Será do tipo que usa coleira perante os namorados. Terá medo de qualquer mudança radical em sua vida — e talvez arranje um marido ciumento, babaca ou opressor. Caso não vire apenas uma dona-de-casa desanimada, talvez consiga um empreguinho de segunda no subúrbio. Viverá de cabeça baixa pelo resto da vida. Jamais será independente.

Se você tem filha - ou é uma - pense nisso.


Edson Marques
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Tudo que existe — existe duas vezes: primeiro, na cabeça do criador. Toda mudança tem que antes ser sonhada. A realidade só se transforma de verdade, na prática, depois que transformou-se em teoria. Primeiro no cérebro — depois, no mundo. Sem sonho e sem loucura inteligente, nada de concreto se produz. Nem sorvete, nem avião, computador, arranha-céu. Os inventores são todos visionários. Einstein, Jesus Cristo, Picasso, Galileu e Niemeyer: um bando de malucos. Se dependesse dos normais, ainda andaríamos de carroça. Talvez nem de carroça, pois a roda foi criada por um louco. Sem fantasia e liberdade não se encanta o cotidiano. A imaginação descontrolada é que dá cor e vida ao mundo. Por isso é que a Loucura é necessária, desejada — e tão temida.

Edson Marques

quarta-feira, 17 de agosto de 2011
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Em toda a nossa história devemos construir pontes de perdão, em especial para nos perdoar, caso contrário, não conseguimos sobreviver.

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É refrescante tirar toda a maquiagem e ser o que sempre fomos, seres humanos, tolos e lúcidos, incoerentes e sábios, frágeis e seguros, enfim, paradoxais. Quem não inventa sua história não reescreve seus textos. Lembrem-se não há ser humano que não tenha ou não construa seus fantasmas.

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A existência é um contrato de risco, e nas cláusulas desse contrato está escrito que o estresse e o alívio, as lágrimas e o riso, a loucura e a sanidade fazem parte da história de cada ser humano
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Quem não aprender a garimpar ouro no solo da sua história jamais terá habilidade para se elaborar e se superar.

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Chantagear ou pressionar alguém para aceitar nossas idéias e verdades é violar sua intimidade.

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Devemos entender a diferença entre expor e impor nossos pensamentos.

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Autoritarismo é reflexo de necessidade doente de ser socialmente aceito.

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Não exigir o que os outros não podem dar, pois os mais próximos são os que mais causam decepções.

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Sem fazer inventários de nossas histórias e repartir minimamente nossos bens psíquicos com quem amávamos, nossas relações sociais eram virtuais, falsas, uma mera peça teatral.

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terça-feira, 2 de agosto de 2011
Ou vocês dominam suas preocupações ou elas o dominarão. Ou domesticam seus sentimentos de culpa ou elas os tornarão seus servos. Gritem, tenham acessos de raiva contra o humor triste, os pensamentos fixos, a alienação, a compulsão. Não há gigantes. Repartam suas batalhas com seus amigos. E se não as vencerem, procurem um especialista. A existência é preciosa demais para se confinar a um cárcere.

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A ambição desmedida dos homens gerou guerras, disputas religiosas, discriminação, crises financeiras, competição predatória no comércio internacional.
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Caminhar era seu destino, pensar era seu compromisso.

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Eu sempre fui contra a qualquer tipo de ofensa, acho que todos nós temos defeitos e aqueles físicos e mais visíveis podem ser percebidos pela própria pessoa, no espelho de casa.

Não acho certo uma pessoa sofrer ofensas, Bullying por não se parecer como a mídia, como a sociedade julga ser o ideal, o perfeito, o correto. Até porque hoje em dia se usa Photoshop e outros tipos de programas de edição de imagens para deixar perfeitas celebridades e modelos que saem em revistas e comerciais de TV. Isso leva as pessoas “comuns” a fazerem inúmeras plásticas, ficarem horas praticando exercícios, fazendo dietas rigorosas e diversos tratamentos estéticos. Não que essas coisas não sejam boas, mas pra tudo tem um limite. E ninguém pode ser discriminado por não ser perfeito ou não ter dinheiro para fazer cirurgia plástica, ou redução do estômago, ou qualquer outro procedimento que venha deixá-lo mais parecido com a imposição de “normalidade” de uma aparência..

Esses dias encontrei uma pessoa que fazia muito tempo que não via. Surpreendi-me ao encontrá-la, pois da última vez que a vi ela era obesa, bem acima de seu peso ideal. Fiquei muito admirada ao vê-la magra, parecia outra pessoa.

Porém, no mesmo dia, toda esta minha admiração foi por água a baixo. Vi esta pessoa ofendendo outra, chamando de “gorda”. Depois de um problema simples entre as partes, ouvi esta pessoa aos berros, chamando a outra de gorda. Primeiro que a ofendida tem espelho em casa, provavelmente já subiu em uma balança e tem noção de seu peso, de seu físico e ninguém sabe dos problemas que ela possa ter, dos motivos que levaram a ela ficar com este sobrepeso. E em segundo lugar, a ofensa veio de uma pessoa que já foi gorda e que provavelmente já sofreu Bullying, já deve ter sido ofendida e da mesma forma não deve ter sido uma situação agradável. Então me pergunto o que levou uma pessoa que já foi vítima de ofensas a ofender também?!

Sou da opinião de que não devemos fazer aos outros o que não queremos que façam conosco. Sei que tem muita gente que pensa assim, mas pensar é uma coisa, agir é outra completamente diferente.
Quem de vocês tem feito um inventário dos fatos mais marcantes que tecem a colcha de retalhos da sua história?
Fazer um inventário é descrever os fatos mais relevantes diante do próprio eu. É reunir os próprios pedaços e reorganizá-los.

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Um ser humano sem história é um livro sem letras.

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Devemos fazer um inventário das experiências mais frustrantes e das mais jubilosas de nossa vida e distribuí-las, em vida, a quem amamos. Caso contrário, temos chance de educar cérebros doentes.

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Nenhuma dor deveria ser pensada sem se construírem pontes de alívio. Nenhuma falha deveria ser recuperada sem gerar um aprendizado. Caso contrário, sofrer é uma inutilidade. Não sejam ingênuos. Não é defensável que a dor em si mesma contribua para enriquecer a personalidade humana. A não ser que façamos certas conexões, a dor piora o ser humano, o medo o traumatiza, a culpa o asfixia.

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