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Curitiba, Paraná, Brazil
Apaixonada pela língua portuguesa, livros, música e culinária. Queria cursar letras, mas acabei entrando na faculdade de informática, área em que trabalho até hoje.

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segunda-feira, 18 de junho de 2012
Fico indignada com a forma que os hospitais e médicos tratam os doentes. E por consequência indignada com nossos governantes que não fazem nada para que esta situação mude. Não pretendo falar do SUS, pois todo mundo já está cansado de saber como ele funciona (ou como não funciona). Quero falar sobre hospitais particulares e planos de saúde. Hoje em dia existe uma lei que determina o tempo de espera máximo em fila de banco. Ótimo! As pessoas tem pouco tempo, são tantas obrigações para poucas horas diárias. Mas eu me pergunto porque quando se trata da saúde, os doentes podem ficar horas esperando atendimento? Deveria ter uma lei pra isso também, estipular tempo máximo de espera em pronto socorro e consultórios médicos. Fazer com que os hospitais ou médicos paguem uma multa por atrasos. Ok, existe a falta de médicos sim, mas isso não se aplica ao sistema particular de saúde. Quem tem plano de saúde sabe, pagamos um alto valor mensal para ter direito a um atendimento melhor, rápido e seguro e nem sempre é isso que conseguimos. Alguns hospitais se preocupam apenas em passar a imagem de hospital modelo, com pisos de mármore, lindas recepções, porém na realidade possuem uma organização falha, fornecem informações desencontradas e há uma enorme falta de respeito ao paciente, deixando-o esperando horas e horas por atendimento. Ninguém procura um médico sem ter nada, sem ao menos uma suspeita, muito menos o setor de "Emergências". Mesmo assim esses hospitais particulares colocam um número mínimo de médicos, que não dão conta de atender os pacientes rapidamente, nem fazer um atendimento de qualidade, aí que ocorrem os erros médicos. Os hospitais deveriam disponibilizar médicos só para atender as pessoas que estão em observação no ambulatório, que precisam de um atendimento preferencial e médicos para atenderem apenas as urgências, casos com menos gravidade. Já vi casos de pacientes esperando mais de 4 horas por atendimento no setor de emergências, onde haviam mais de 40 pessoas na sala de espera e apenas 1 médico para atender a todos. E isso é inaceitável, acho que até no Sistema Único de Saúde, nos postos 24 horas, os pacientes são atendidos com mais rapidez e com uma vantagem: na maioria das vezes eles já saem de lá medicados, e os remédios que não são encontrados na própria farmácia do posto são baratos, pois os médicos tem essa consciência de que precisam prescrever uma medicação que seja ao mesmo tempo eficaz e acessível, pois se o paciente não tem condições de arcar com o valor de um plano de saúde, provavelmente também não tem condições de comprar um remédio muito caro. Ao contrário dos médicos que atendem convênios, que não se importam com os valores dos medicamentos e receitam qualquer um, inclusive os mais caros. Qual a forma de pagamento dos médicos no sistema de medicina privada? Eles ganham por consulta? Uma porcentagem do repasse feito pelo plano de saúde ao hospital? Não sei responder essa pergunta, mas gostaria de saber, pois talvez isso explique porque os hospitais não disponibilizam mais médicos para o atendimento emergencial. Não estou dizendo que não vale a pena ter um plano de saúde, até porque tem algumas vantagens com relação ao SUS, como: - Mais facilidade para conseguir consulta com especialistas - Mais facilidade para conseguir leitos - A comodidade de ficar em quarto ao invés de enfermaria - Mais facilidade para marcar exames Porém, o atendimento emergencial da maioria dos hospitais particulares perde para o atendimento dos postos 24 horas do SUS. Portanto repito a pergunta do início, por que existe uma lei que estipula tempo máximo de espera em fila de banco e não existe lei que limita tempo máximo de espera para atendimento médico emergencial?