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- Patrícia Scholze
- Curitiba, Paraná, Brazil
- Apaixonada pela língua portuguesa, livros, música e culinária. Queria cursar letras, mas acabei entrando na faculdade de informática, área em que trabalho até hoje.
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sexta-feira, 31 de maio de 2013
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...
Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...
Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...
Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...
Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.
Oswaldo Montenegro
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quinta-feira, 30 de maio de 2013
Estava eu pensando sobre a tecnologia.
Antigamente, há cerca de 15 anos, num feriado como este de hoje (Corpus Christi), eu provavelmente estaria na chácara de meu avô, em Campina Grande do Sul/PR.
Mas o que isto tem a ver com tecnologia? Bem, nestes tempos, eu previamente visitaria a biblioteca ou, mais precisamente, o Farol do Saber Manuel Bandeira, no Pilarzinho, próximo à casa de meus avós, onde eu residia. Sairia de lá com no mínimo 2 livros, para passar o feriado em "boa companhia".
Porém, hoje em dia as coisas mudaram. Eu já não tenho um Farol do Saber pertinho de casa, nem tempo de sobra pra passar em um. E é aqui que a tecnologia entra. Depois de um dia de "dona de casa", cansativo e ainda acompanhado de fortes cólicas, nada melhor que deitar debaixo do meu edredom de oncinha, pegar o notebook e ler um bom livro online.
Atualmente tenho usado o site Livros On, não é a mesma coisa do que pegar um livro com as nossas próprias mãos, sentir o cheiro, poder folheá-lo, mas vale a pena.
Hoje porém estou lendo Mario Quintana novamente, um dos meus autores favoritos, mais precisamente o Caderno H, através do site Releituras.
Então, como diria Djavan:
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sexta-feira, 10 de maio de 2013
Você não entende como não começa um relacionamento, como não se apaixona novamente, como não muda de vida.
Reclama da ausência de opções. É bonita, inteligente, divertida.
Minha hipótese é que não abandonou o passado.
Mantém flertes com o ex indiferente, ou continua saindo com sujeito que jamais assumirá o romance.
Raciocina que, enquanto não vem o escolhido, o príncipe, pode se entreter com velhas paixões.
Mas todos pressentem quando uma mulher está enrolada, todos intuem o caso mal resolvido, e não se aproximam.
Não virá ninguém para espantar os corvos e dissolver essa atmosfera pesada de Prometeu.
É trabalho em vão soterrar o precipício. Mulher desinteressada é impossível.
Ninguém ousará quebrar o monopólio de sua dor.
Você cheira a encrenca, cheira fidelidade a um terceiro. Seus ouvidos estão lentos, sua boca paira em distante lugar, seus olhos se distraem seguidamente.
Não tem brilho na pele, porém tensão nos ombros.
Sua respiração é um poço de suspiros.
Vive ansiosa por notícias, por reatos, mensagens. Não presta atenção, não se entrega para as casualidades.
Quem enxerga fantasmas não vê os vivos.
Não dá para começar um novo amor sem abandonar os anteriores. Errada a regra que a gente somente esquece um amor antigo por um novo.
Está com o corpo fechado, costurado, mentindo que já não sofre mais com as cicatrizes.
Espera herança, não sai para trabalhar ternuras.
Mendiga retornos, não cria memória.
Sua nudez não responde ao pedido da curva. Nem balança com a música favorita.
Está tomada do carma, do veneno, do ressentimento.
Pensa que está bem, mas está em luto. Uma mulher em luto não permite arrebatamentos, afasta-se na primeira gentileza que receber, recusa a prosperidade das pálpebras piscando nos bares e restaurantes.
Você nunca vai encontrar seu namoro, seu casamento, sua paz, se não terminar de se arrepender.
É preciso guardar o máximo de ar, ir ao fundo, descer na tristeza e nadar para longe dela.
Não amará outro alguém sem solucionar pendências, sem recusar o homem que não a merece, o homem que não vai embora e tampouco fica.
Não amará outro alguém sem abandonar algumas horas de alívio em motéis.
Não amará outro alguém se não bloquear as recaídas, se insistir em ressuscitar as promessas.
Uma mulher nunca será inteira se mantém romances quebrados.
Nunca estará presente.
Nunca estará aqui.
Entenda, minha amiga, só ama quem está disposta a ser amada.
Publicado no Jornal Zero Hora
Coluna semanal, Revista Donna, p. 6
Porto Alegre (RS), 28/04/2013 Edição N° 17416
terça-feira, 7 de maio de 2013
Fazer
chorar é muito fácil. Fazer chorar qualquer um faz. Qualquer coisa faz. Palavras, atitudes, até mesmo uma imagem, uma fotografia.
Agora, fazer rir é para poucos, nem todo mundo tem esse dom.
Fazer sorrir então... Aquele sorriso puro, natural, simples e sem motivo aparente.
Arrancar lágrimas qualquer um consegue, não é difícil. Mas para arrancar sorrisos, é preciso mais do que vontade, é preciso bom humor, ser agradável, ter um coração bom...
Agora, fazer rir é para poucos, nem todo mundo tem esse dom.
Fazer sorrir então... Aquele sorriso puro, natural, simples e sem motivo aparente.
Arrancar lágrimas qualquer um consegue, não é difícil. Mas para arrancar sorrisos, é preciso mais do que vontade, é preciso bom humor, ser agradável, ter um coração bom...
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