Páginas
Posts Populares
-
Tenho o CorelDraw X6 e volta e meia aparecia esse tal de Erro 58 e o programa não abria de jeito nenhum! A solução a seguir pode ser ...
-
Depois de me bater tentando colocar IP fixo no meu celular, resolvi colocar aqui um passo a passo pra nunca mais esquecer e talvez ajudar qu...
-
Os portáteis IceTouch da Samsung possuem a tela transparente e sensível ao toque. Devem chegar ao mercado nos Estados Unidos na metade deste...
Blogger news
Estou Lendo...
Blogs Parceiros
-
-
-
-
SefalHá 10 anos
Tecnologia do Blogger.
Quem sou eu
- Patrícia Scholze
- Curitiba, Paraná, Brazil
- Apaixonada pela língua portuguesa, livros, música e culinária. Queria cursar letras, mas acabei entrando na faculdade de informática, área em que trabalho até hoje.
Seguidores
terça-feira, 4 de setembro de 2012
O dicionário assim define a avareza:
“1. Excessivo e sórdido apego ao dinheiro. 2. Falta de generosidade, mesquinhez”.
É mais nesses dois sentidos que o termo será usado e ampliado neste texto.
A avareza é uma patologia do Ter. Como se sabe há muito tempo, o Ter e o Ser são duas dimensões fundamentais da condição humana. O Ter relaciona-se às necessidades concretas, da vida dita mecânica, que correspondem à satisfação das exigências do corpo: alimentação, excreção, sexo, reprodução, abrigo e a inclinação — que varia de pessoa a pessoa — de acumular dinheiro e bens materiais.
A dimensão do Ser liga-se à vida que pode ser chamada de não-mecânica, e compreende os sentimentos, as emoções, a intuição, o imaginário e os impulsos de realização pessoal e interpessoal. Nessa linha de raciocínio, a avareza inclui o tomar posse dos outros (que gera o ciúme mórbido, por exemplo) e o que podemos chamar de “avareza de qualidades”, que leva algumas pessoas a se apossarem de determinados atributos e posar de modelos para as outras: o “super-santo” (que acha que todo mundo é pecador); o “super-honesto” (que imagina que todos são corruptos); o “superinteligente” (que está convencido de que vive cercado de imbecis); o “super-erudito” (que acredita que todos os outros são ignorantes).
Enfim, trata-se da volúpia da posse de tudo aquilo que puder ser capturado, colecionado e acumulado, que leva as pessoas a venerar o material e “materializar” o que não é material.
“1. Excessivo e sórdido apego ao dinheiro. 2. Falta de generosidade, mesquinhez”.
É mais nesses dois sentidos que o termo será usado e ampliado neste texto.
A avareza é uma patologia do Ter. Como se sabe há muito tempo, o Ter e o Ser são duas dimensões fundamentais da condição humana. O Ter relaciona-se às necessidades concretas, da vida dita mecânica, que correspondem à satisfação das exigências do corpo: alimentação, excreção, sexo, reprodução, abrigo e a inclinação — que varia de pessoa a pessoa — de acumular dinheiro e bens materiais.
A dimensão do Ser liga-se à vida que pode ser chamada de não-mecânica, e compreende os sentimentos, as emoções, a intuição, o imaginário e os impulsos de realização pessoal e interpessoal. Nessa linha de raciocínio, a avareza inclui o tomar posse dos outros (que gera o ciúme mórbido, por exemplo) e o que podemos chamar de “avareza de qualidades”, que leva algumas pessoas a se apossarem de determinados atributos e posar de modelos para as outras: o “super-santo” (que acha que todo mundo é pecador); o “super-honesto” (que imagina que todos são corruptos); o “superinteligente” (que está convencido de que vive cercado de imbecis); o “super-erudito” (que acredita que todos os outros são ignorantes).
Enfim, trata-se da volúpia da posse de tudo aquilo que puder ser capturado, colecionado e acumulado, que leva as pessoas a venerar o material e “materializar” o que não é material.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário