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- Curitiba, Paraná, Brazil
- Apaixonada pela língua portuguesa, livros, música e culinária. Queria cursar letras, mas acabei entrando na faculdade de informática, área em que trabalho até hoje.
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segunda-feira, 27 de junho de 2011
É no mínimo curioso os valores que damos a determinadas coisas.
Aqui no Paraná, por exemplo, damos muito mais valor às bandas do Rio de Janeiro e de São Paulo, assim como peças teatrais, autores, e qualquer tipo de coisa. E isso acontece no país inteiro.
O Brasil dá muito mais importância para o que é de fora, músicas, roupas, eletrônicos, até mesmo a língua falada. São muitos os nomes americanizados espalhados pelo país, com vários w, y, etc. Temos tantos nomes lindos, simples e lindos, não entendo a preferência nacional em dar aos filhos nomes típicos de outros países. É claro, algumas pessoas têm origem americana, italiana, alemã, entre outras, portanto dão aos filhos nomes típicos destes países. Mas vamos combinar que é meio estranho um John da Silva né! Isso sem falar naqueles nomes que os pais nem sabem como se escreve e às vezes nem a pessoa responsável pelo registro no cartório sabe, é o caso de vários Dionatans, Uillians, Uelitons. Além dos nomes que na verdade não são nomes. Certa vez li em um jornal o caso de um conhecido Padre que se recusou a batizar duas crianças e explicou aos pais os significados dos nomes escolhidos. Como eram os "nomes" das crianças? Bom, um era Royalties e o outro Madeinusa (será que este era menino ou menina?!).
Tem também aqueles brasileiros criativos, que gostam de inventar os nomes dos filhos, ou fazer uma junção do nome do pai e da mãe. Já ouvi falar de Franciara (Francisco + Iara), Joacida (João + Aparecida), Jucirley (Jucimara + Wanderley), e mais alguns. Já dos nomes inventados, posso citar o de minha querida amiga Jocelayne, que dizia que quando tivesse uma filha colocaria o mesmo nome nela (ela mudou de idéia e a filha tem outro nome, não inventado).
Bom, voltando à questão dos valores. Tudo que é importado vale mais, aparelhos eletrônicos, roupas, música, tudo! E essas coisas, quando vêm para o Brasil, triplicam, quadriplicam de valor. E sempre tem Brasileiro disposto a pagar, afinal de contas, é importado!
Já vi pessoas comprarem roupas, calçados e acessórios nos EUA e ao chegarem aqui no Brasil, encontram a seguinte inscrição na etiqueta: “Made in China” ou “Made in Brazil”. Cômico ou trágico? Você decide.
E a língua então?! Brasileiro adora colocar apóstrofo em nomes de lojas, restaurantes, etc. Diva’s Confecções, Silva’s Restaurante e assim vai. Aqui perto de casa tem uma loja com um nome sem apóstrofe, mas curioso: Lirol Boy. Brasileiro adora acrescentar um Help, um Thank You, um Please, um Sorry em suas frases. Freqüenta cursos de inglês e vai pra fora do país “aprimorar” seus conhecimentos. Mas fica em dúvida se deve usar seja ou seje, menos ou menas, sendo que nem existe seje e menas... Falam “Para mim fazer”, não sabem como se escreve ansioso (95% escrevem ancioso). Sem contar no gerundismo, esse horrível vício de linguagem. "Vou estar limpando a casa. Vou estar arrumando o armário. Vou estar transferindo a sua ligação."
Fulano fala inglês, espanhol, alemão, japonês fluentemente. E o português? Português é nossa língua, produto nacional aqui não tem valor.
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