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Apaixonada pela língua portuguesa, livros, música e culinária. Queria cursar letras, mas acabei entrando na faculdade de informática, área em que trabalho até hoje.

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
Alguns dias atrás fui conhecer o Vale do Amanhecer. É uma espécie de centro espírita, porém não pertence à Umbanda, Candomblé ou ao Espiritismo Kardecista.

Chegando lá fui recepcionada por um homem que me apresentou um pouco o Centro. Fui levada até um banco onde esperaria ser atendido por um médium. O local é uma espécie de barracão, cheio de quadros com imagens pelas paredes, alguma cruzes, uma mesa triangular, outra mesas coloridas com bancos (denominadas tronos) onde haviam dois médiuns em cada, um denominado Apará (que é o médium de incorporação e fica sentado) e o Doutrinador (que fica em pé atrás dele auxiliando). Os membros da doutrina vestem roupas coloridas diversas, alguns parecem com uniformes de policiais, outros vestidos de ciganos. Havia também pessoas com roupas brancas, que são os membros mais novos.

Esperei durante alguns minutos e me chamaram para entrar numa fila indiana. Havia uma pessoa segurando um pote com sal, outra com um líquido que provavelmente era mirra, e uma terceira com uma flor. Assim, um por um, pegou uma pitada de sal e colocou na boca, em seguida molhou os dois polegares no líquido e esfregou em sua própria fonte. Depois a pessoa com a flor nos fez movimentos com a mesma em nós, uma espécie de benzimento.

Após isso voltei ao banco em que aguardava para a "consulta" com o médium, o qual me encaminharia para o tratamento indicado. Alguns minutos depois fui chamada e atendida pelo médium que incorporava Manuel de Aruanda. Senti uma energia muito forte e uma conexão gigantesca entre o que eu pensava e o que ele me dizia. Chegando até, em certo momento, "adivinhar" o que eu estava pensando. Finalizada a consulta fui encaminhada à cura, defumação e passe. Indo primeiramente ao segundo tratamento. Sempre antes de qualquer procedimento/tratamento, era repetida a utilização do sal e da mirra.

Na defumação me sentei com mais duas pessoas em um banco todo branco, à mesa retangular também branca. Próximo a cada ponta do banco, sentados em outro banco, havia um membro do Vale do Amanhecer e, na ponta da mesa, em pé, havia mais duas pessoas, um homem e uma mulher. Também havia um homem que passava de um lado a outro segurando um defumador. O homem na ponta da mesa nos informou que, caso fôssemos médiuns de incorporação, não deixássemos incorporar naquele momento. Pediu que ficássemos de olhos abertos e com as palmas das mãos voltadas para cima e sobre a mesa. Ele iniciou uma espécie de oração, neste momento senti como se das minhas mãos saísse algo, elas aqueceram e senti nelas uma energia muito grande.

Terminada a defumação fui para a "Cura". Uma maca com um travesseiro, onde me deitei e uma moça me cobriu com um lençol branco. Na cabeceira da maca havia um membro do Vale sentado e parecia estar orando. Assim que fechei os olhos senti algo muito frio abaixo das minhas costelas, no início da barriga, mas sabia que não tinha nada ali. Não tenho noção de quanto tempo fiquei ali, mas parecer ser menos de 5 minutos. Na hora não quis comentar ou perguntar sobre a sensação gelada, não sei nem o motivo...

Saindo da cura fui direto ao local onde seria aplicado o passe. Tudo funciona no mesmo barracão, separado apenas por alguns tapumes. Para a aplicação do passe havia algumas mulheres médiuns que estavam incorporando, passei por três delas. A última, além de me abençoar, falou algumas coisas que foram totalmente de encontro com o que o primeiro médium me disse, no início dos atendimentos. Fiquei bem emocionada.

Os tratamentos terminaram comigo levando para casa uma garrafa com água benzida, a qual tomei nos próximos dias.

No geral a impressão foi positiva. Fiquei um pouco assustada no início pois o Centro é bem diferente do que podemos chamar de "comum", mas aos poucos me acostumei ao ambiente, senti-me a vontade e uma energia forte e positiva.

Para quem quiser saber mais, só clicar AQUI.

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