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sexta-feira, 21 de maio de 2010
Hoje às 11 horas toda a delegação deve se apresentar no Centro de Treinamento do Atlético/PR onde inicia a concentração.

Quando assumiu a seleção brasileira, o técnico Dunga prometeu uma preparação séria para a Copa do Mundo da África do Sul e o fim da badalação exagerada que envolveu os treinos da equipe para o Mundial anterior, da Alemanha.

A primeira mudança clara em relação ao Mundial passado é o próprio fato de a seleção ter se reunido no Brasil. Na Copa da Alemanha, os jogadores se encontraram em Weggis, na Suíça. Alguns foram de carro, dirigindo independentemente a partir das cidades onde moram e defendem seus clubes na Europa. Mas Dunga fez questão de fazer diferente.

Ele não abriu mão de reunir a seleção em uma cidade brasileira, parte da tão falada “recuperação de identidade” do time com o povo, buscada e repetida por Dunga nestes quase quatro anos de trabalho. A equipe ficará cinco dias na capital paranaense, majoritariamente fazendo exames e testes físicos.

O assessor de imprensa da seleção brasileira, Rodrigo Paiva, já alertou que os jornalistas terão dificuldade para conseguir boas informações durante a preparação da equipe.

- Vai ser a cobertura de Copa do Mundo mais fechada dos últimos tempos.

Em Curitiba, Dunga terá oito campos à disposição e poderá fazer seus trabalhos longe do assédio da imprensa, diferentemente do que aconteceu em Weggis, quando os treinamentos eram transmitidos ao vivo para todo o mundo, proporcionando badalação e deixando que os adversários estudassem as principais jogadas da seleção de Carlos Alberto Parreira.

Em um dos treinos de 2006, houve invasão de campo e uma torcedora deitou sobre Ronaldinho Gaúcho, abraçando-o. O que no momento foi visto como um fato engraçado virou crítica após a eliminação nas quartas de final, diante da França.

Tradicional local de treinamentos do Brasil antes de amistosos e competições, a Granja Comary, em Teresópolis-RJ, também foi vetada. Lá, o acesso da imprensa aos jogadores é rápido e direto, prejudicando a privacidade da preparação.

Outro sinal importante da desvinculação de imagem do time atual daquele que fracassou em 2006 está nas próprias palavras oficiais da CBF. Nesta quinta-feira (20), a entidade se deu ao trabalho de publicar uma nota em seu site oficial para tentar convencer o público e a imprensa de que a passagem da delegação por Brasília no dia 26, para visita ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não causará desgaste extra nos jogadores.

Segundo a entidade, se o avião da seleção brasileira fosse de Curitiba para Johanesburgo, teria de fazer uma escala no Rio de Janeiro, para reabastecimento e carregamento de bagagem da seleção.

O próprio encontro com Lula, aliás, é uma modificação ao que foi feito em 2006. Na ocasião, o presidente fez uma pacata videoconferência com os atletas, mas a iniciativa se transformou em confusão quando o petista questionou Parreira se o atacante Ronaldo estava mesmo gordo. O atleta, que não estava presente, não gostou nada da pergunta e posteriormente comparou as especulações sobre seu peso aos boatos sobre a suposta afeição de Lula ao álcool, causando uma crise que precisou ser contornada no meio da preparação.

O encontro com o presidente, em um momento de popularidade recorde de Lula, foi cuidadosamente escolhido. Na época da videoconferência, em 2006, o político ainda enfrentava os reflexos do escândalo do “mensalão”, e sua imagem não estava tão em alta como agora.

Nenhuma das partes envolvidas - jogadores, comissão técnica ou a própria CBF – assumiu a responsabilidade sobre a badalação de 2006. Com frases vazias, cada lado jogou a culpa para o outro.


Fonte: Portal R7

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